domingo, 29 de novembro de 2009

I Domingo do Advento

«Aí vem o esposo» (Mt 25, 6). Cristo, o nosso esposo, pronuncia esta palavra. Em latim, o termo «venit» contém em si dois tempos do verbo: o passado e o presente, o que não impede de visar também o futuro. É por isso que vamos considerar três vindas do nosso esposo, Jesus Cristo.
Quando da primeira vinda, Ele fez-Se homem por causa do homem, por amor. A segunda vinda tem lugar todos os dias, frequentemente e em muitas ocasiões, em todos os corações que amam, acompanhada de novas graças e de novas dádivas, consoante a capacidade de cada um. A terceira vinda é aquela que terá lugar no dia do Juízo ou na hora da morte. [...]
O motivo por que Deus criou os anjos e os homens foi a Sua bondade infinita e a Sua nobreza, uma vez que Ele quis fazê-lo para que a beatitude e a riqueza que Ele próprio é sejam reveladas às criaturas dotadas de razão e para que estas possam saboreá-Lo no tempo e usufruí-Lo para lá do tempo, na eternidade.
O motivo por que Deus Se fez homem foi o seu amor imenso e o infortúnio dos homens, pois eles estavam alterados pela queda do pecado original e eram incapazes de se curarem dele. Mas o motivo por que Cristo realizou todas as Suas obras na terra não apenas segundo a Sua divindade mas também segundo a Sua humanidade é quádruplo, a saber: o Seu amor divino que não tem fim; o amor criado, ou caridade, que possuía na Sua alma graças à união com o Verbo eterno e graças à dádiva perfeita que Seu Pai Lhe fez; o grande infortúnio em que se encontrava a natureza humana; e, por fim, a honra de Seu Pai. Eis os motivos da vinda de Cristo, o nosso esposo, e de todas as Suas obras.
in evangelho quotidiano

O Advento

O tempo do Advento é para toda a Igreja, momento de forte mergulho na liturgia e na mística cristã. É tempo de espera e esperança, de estarmos atentos e vigilantes, preparando-nos alegremente para a vinda do Senhor, como uma noiva que se enfeita, se prepara para a chegada de seu noivo, seu amado.
O Advento começa às vésperas do Domingo mais próximo do dia 30 de Novembro e vai até as primeiras vésperas do Natal de Jesus contando quatro domingos.
Esse tempo possui duas características: Nas duas primeiras semanas, a nossa expectativa se volta para a segunda vinda definitiva e gloriosa de Jesus Cristo, Salvador e Senhor da história, no final dos tempos. As duas últimas semanas, dos dias 17 a 24 de Dezembro, visam em especial, a preparação para a celebração do Natal, a primeira vinda de Jesus entre nós. Por isto, o Tempo do Advento é um tempo de piedosa e alegre expectativa. Uma das expressões desta alegria é o canto das chamada "Antífonas do Ó".
in enciclopedia

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Dia da JMV

Caros amigos,
Neste dia em que celebramos a Festa da Medalha Milagrosa, e em que recordamos a fundação da nossa Associação, quero manifestar a minha alegria por fazermos parte deste movimento eclesial, vicentino e mariano.
Que a Senhora das Graças nos cumule das bênçãos do Céu.
“Oh Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós”

Pe Álvaro Cunha

terça-feira, 24 de novembro de 2009

O presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, condecorou a Irmã Conceição Laranjeiro


Religiosa agraciada com a Ordem da Instrução Pública durante o Roteiro das Comunidades Locais Inovadoras
O presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, condecorou a Irmã Conceição Laranjeiro com o grau de Comendador da Ordem da Instrução Pública durante a visita que efectuou à região de entre Douro e Vouga, no âmbito da 1ª Jornada do Roteiro das Comunidades Locais Inovadoras.
A distinção visava distinguir “personalidades e instituições que se distinguiram, enquanto agentes inovadores, ao longo das suas vidas e no exercício das suas actividades”.
A Irmã Conceição Laranjeiro integra a Comunidade das Filhas da Caridade de S. Vicente de Paulo, instalada na Fundação Condessa de Penha Longa, em Cucujães, Oliveira de Azeméis. Ao longo de 58 anos, tem dedicado a sua vida ao serviço dos pobres.
Presente na sessão de entrega da insígnia, Hermínio Loureiro, presidente da Câmara de Oliveira de Azeméis, considerou a homenageada uma pessoa “com um trajecto de vida invulgar”.
“A Irmã Conceição foi alguém que ensinou gerações e os valores e princípios da vida sempre a pensar naqueles que mais precisam e nos que sofrem, por isso foi com muito gosto que vi o Presidente da República reconhecer este esforço e esta dedicação às causas sociais”, afirmou o autarca.

Percurso
Nascida a 20 de Dezembro de 1930, a Irmã Conceição Laranjeiro iniciou a sua actividade na freguesia de Cucujães em Maio de 1971 onde integrou a Comunidade das Filhas da Caridade e foi enfermeira na unidade de saúde local entre 1976 e 2000.
Desde sempre o seu trabalho distinguiu-se no apoio aos pobres, aos desprotegidos, aos doentes e aos idosos, na evangelização e na dinamização da juventude.
O seu exemplo de vida e trabalho foram reconhecidos pelo Presidente da República ao elogiar a sua visão estratégica, a sua capacidade empreendedora e o seu testemunho de amor aos outros.
Em breves palavras, a homenageada sublinhou que “as Filhas da Caridade de S. Vicente de Paulo não nasceram para fazer discursos nem para receberem homenagens mas sim para servir os pobres” e as “comunidades onde estamos inseridas, no que lhe seja útil”.
“As vocações são um dom de Deus dado à comunidade para enriquecimento, crescimento das pessoas a todos os níveis: humano, social e espiritual”, disse ainda.
“O que eu faço é graças a uma comunidade em que estou inserida pois o projecto de servir é de toda a comunidade”, advertiu a Irmã Conceição Laranjeiro depois de receber das mãos do Chefe de Estado a condecoração de «Comendador da Ordem da Instrução Pública».
São vários os testemunhos de quem conviveu de perto com a religiosa, destacando-se a sua força interior, a motivação para desenvolver projectos, a sua coragem, determinação, dedicação à causa divina e o seu papel no desenvolvimento social e humano da comunidade que abraçou durante largas décadas.
in agencia ecclesia

O nosso centro local no Regional 09


Estes foram os nossos jovens q estiveram no Regional Centro em Orgens,sempre muito animados......

domingo, 22 de novembro de 2009

Encontro Regional em Orgens

Este ano, uma ligeira mudança,decorreu este Sábado, mais um encontro anual da regiao centro JMV,este ano a adesão foi grande principalmente dos mais novos, o que pode dar um bom pronuncio de o movimento estar a resjuvenescer, tambem de certo modo o tema era atractivo e foi bem exposto pelos animadores escolhidos.
Como sempre o nosso centro local esteve bem representado.

Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo

No 34º Domingo do Tempo Comum, celebramos a Solenidade de Jesus Cristo, Rei e Senhor do Universo. A Palavra de Deus que nos é proposta neste último domingo do ano litúrgico convida-nos a tomar consciência da realeza de Jesus; deixa claro, no entanto, que essa realeza não pode ser entendida à maneira dos reis deste mundo: é uma realeza que se concretiza de acordo com uma lógica própria, a lógica de Deus. O Evangelho, especialmente, explica qual é a lógica da realeza de Jesus.
A primeira leitura anuncia que Deus vai intervir no mundo, a fim de eliminar a crueza, a ambição, a violência, a opressão que marcam a história dos reinos humanos. Através de um “filho de homem” que vai aparecer “sobre as nuvens”, Deus vai devolver à história a sua dimensão de “humanidade”, possibilitando que os homens sejam livres e vivam na paz e na tranquilidade. Os cristãos verão nesse “filho de homem” vitorioso um anúncio da realeza de Jesus.
Na segunda leitura, o autor do Livro do Apocalipse apresenta Jesus como o Senhor do Tempo e da História, o princípio e o fim de todas as coisas, o “príncipe dos reis da terra”, Aquele que há-de vir “por entre as nuvens” cheio de poder, de glória e de majestade para instaurar um reino definitivo de felicidade, de vida e de paz. É, precisamente, a interpretação cristã dessa figura de “filho de homem” de que falava a primeira leitura.
O Evangelho apresenta-nos, num quadro dramático, Jesus a assumir a sua condição de rei diante de Pontius Pilatus. A cena revela, contudo, que a realeza reivindicada por Jesus não assenta em esquemas de ambição, de poder, de autoridade, de violência, como acontece com os reis da terra. A missão “real” de Jesus é dar “testemunho da verdade”; e concretiza-se no amor, no serviço, no perdão, na partilha, no dom da vida.
in ecclesia

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Estado discrimina o Interior Lamento de D. Ilídio Leandro, Bispo de Viseu

O Bispo de Viseu lamenta que haja uma diferença tão acentuada no tratamento que o Estado dá às populações do Litoral e do Interior.
Apelando a que o Estado trate "por igual" todos os portugueses, D. Ilídio Leandro revela-se preocupado com os índices de pobreza que as populações do Interior registam, achando que o Governo talvez não esteja a tratar de forma equitativa todos os portugueses. A vida de quem vive no Interior "é mais difícil do que nos grandes centros urbanos".
Segundo este responsável, são inquietantes a desertificação e o envelhecimento da população. "Não há sinais de que a situação se inverta", por falta de medidas destinadas a esse objectivo. O que se verifica é o encerramento continuado das poucas empresas localizadas no Interior, deixando atrás de si um rasto cada vez mais acentuado de pobreza. O acesso à saúde, ao ensino, à produção e distribuição de riqueza é muito mais difícil para quem vive no Interior”.
D. Ilídio considera que cabe ao Estado equilibrar, diminuindo esta dificuldade, para que "todo o ser humano, viva onde viver", tenha as mesmas possibilidades e oportunidades.
Referindo-se ao Rendimento de Inserção Social, o Bispo de Viseu entende que quem dele beneficia deve também "dar o seu contributo laboral e social à comunidade", numa atitude de partilha, bem diferente daquela que têm os que usufruem desse direito à custa de estratégias enganadoras.

Gabinete de Informação da Diocese de Viseu

domingo, 15 de novembro de 2009

33º Domingo do Tempo Comum

A liturgia deste Domingo apresenta-nos, fundamentalmente, um convite à esperança. Convida-nos a confiar nesse Deus libertador, Senhor da história, que tem um projecto de vida definitiva para os homens. Ele vai – dizem os nossos textos – mudar a noite do mundo numa aurora de vida sem fim.
A primeira leitura anuncia aos crentes perseguidos e desanimados a chegada iminente do tempo da intervenção libertadora de Deus para salvar o Povo fiel. É esta a esperança que deve sustentar os justos, chamados a permanecerem fiéis a Deus, apesar da perseguição e da prova. A sua constância e fidelidade serão recompensadas com a vida eterna.
No Evangelho, Jesus garante-nos que, num futuro sem data marcada, o mundo velho do egoísmo e do pecado vai cair e que, em seu lugar, Deus vai fazer aparecer um mundo novo, de vida e de felicidade sem fim. Aos seus discípulos, Jesus pede que estejam atentos aos sinais que anunciam essa nova realidade e disponíveis para acolher os projectos, os apelos e os desafios de Deus.
A segunda leitura lembra que Jesus veio ao mundo para concretizar o projecto de Deus no sentido de libertar o homem do pecado e de o inserir numa dinâmica de vida eterna. Com a sua vida e com o seu testemunho, Ele ensinou-nos a vencer o egoísmo e o pecado e a fazer da vida um dom de amor a Deus e aos irmãos. É esse o caminho do mundo novo e da vida definitiva.

Semana dos Seminários termina este Domingo

«Todos somos chamados a assumir os seminários como uma missão essencial da vida dos cristãos», lembra o presidente da Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Recitação do Terço e reunião..


Relembro também a todos elementos deste centro local que neste mês de Novembro,A recitação do terço, irá realizar-se, este sábado, ás 18h00m.Um bom momento para todos nos unirmos nesta fase e rezarmos em grupo e também de seguida se realizará também a reunião do centro local.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

S.Martinho


Hoje comemora-se o dia de s.Martinho, fica aqui um pequeno poema:
Castanhas, Castanhas
tão quentinhas com sal.
Quentinhas e assadinhas
a ninguém faz mal.
Castanhas assadinhas
com sal são saborosas
Quentinhas e boas
são tão gostosas!

Autor desconhecido

No calendário litúrgico, o dia de S. Martinho celebra-se a 11 de Novembro, data em que este Santo, falecido dois ou três dias antes em Candes, no ano de 397, foi a enterrar em Tours, França.
Hoje em dia, não sendo o uso do missal tão frequente, nem todos os crentes católicos se lembrarão de ver, nos dias festivos do ano, o que se diz relativamente ao dia 11 de Novembro e ao seu Santo: «São Martinho é o primeiro dos Santos não Mártires, o primeiro Confessor, que subiu aos altares do Ocidente (...) A sua festa era de guarda e favorecida frequentemente pelos dias de “verão de S. Martinho”, rivalizando, na exuberância da alegria popular, com a festa de S. João.» (in Missal de Dom Gaspar Lefebvre )

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

32º Domingo do Tempo Comum

A liturgia deste Domingo fala-nos do verdadeiro culto, do culto que devemos prestar a Deus. A Deus não interessam grandes manifestações religiosas ou ritos externos mais ou menos sumptuosos, mas uma atitude permanente de entrega nas suas mãos, de disponibilidade para os seus projectos, de acolhimento generoso dos seus desafios, de generosidade para doarmos a nossa vida em benefício dos nossos irmãos.
A primeira leitura apresenta-nos o exemplo de uma mulher pobre de Sarepta, que, apesar da sua pobreza e necessidade, está disponível para acolher os apelos, os desafios e os dons de Deus. A história dessa viúva que reparte com o profeta os poucos alimentos que tem, garante-nos que a generosidade, a partilha e a solidariedade não empobrecem, mas são geradoras de vida e de vida em abundância.
O Evangelho diz, através do exemplo de outra mulher pobre, de outra viúva, qual é o verdadeiro culto que Deus quer dos seus filhos: que eles sejam capazes de Lhe oferecer tudo, numa completa doação, numa pobreza humilde e generosa (que é sempre fecunda), num despojamento de si que brota de um amor sem limites e sem condições. Só os pobres, isto é, aqueles que não têm o coração cheio de si próprios, são capazes de oferecer a Deus o culto verdadeiro que Ele espera.
A segunda leitura oferece-nos o exemplo de Cristo, o sumo-sacerdote que entregou a sua vida em favor dos homens. Ele mostrou-nos, com o seu sacrifício, qual é o dom perfeito que Deus quer e que espera de cada um dos seus filhos. Mais do que dinheiro ou outros bens materiais, Deus espera de nós o dom da nossa vida, ao serviço desse projecto de salvação que Ele tem para os homens e para o mundo.
in ecclesia

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Beato Nuno Álvares Pereira, Confessor

Condestável do Reino de Portugal, venceu brilhantemente os castelhanos nas batalhas de Atoleiros, Aljubarrota e Valverde, assegurando assim à nação lusa a independência e a fidelidade ao verdadeiro Papa. Rico e poderoso, tinha o senhorio de aproximadamente um terço do território português, mas a tudo renunciou por amor de Deus, ingressando como irmão leigo no Mosteiro do Carmo de Lisboa, que ele mesmo edificara, e adotando o nome religioso de Frei Nuno de Santa Maria. Sua espada sempre invicta, que tinha gravada na lâmina o santo nome de Maria, foi depositada no altar, nas mãos do Profeta Elias, fundador da Ordem carmelita. Uma filha do Santo Condestável casou com D. Afonso, filho do rei D. João I de Portugal. Desse casal procede a Sereníssima Casa de Bragança, que reinou em Portugal até 1889 e no Brasil até 1889.

domingo, 1 de novembro de 2009

solenidade do dia de todos os Santos

As Bem-aventuranças revelam a realidade misteriosa da vida em Deus, iniciada no Baptismo. Aos olhos do mundo, o que os servidores de Deus sofrem, são efectivamente formas de morte: ser pobre, suportar as provas (os que choram) ou as privações (ter fome e sede) de justiça, ser perseguido, ser partidário da paz, da reconciliação e da misericórdia, num mundo de violência e de lucro, tudo isso aparece como não rentável, votado ao fracasso, consequentemente, à morte.
Mas que pensa Cristo? Ele, ao contrário, proclama felizes todos os seus amigos que o mundo despreza e considera como mortos, consola-os, alimenta-os, chama-os filhos de Deus, introdu-los no Reino e na Terra Prometida.
A Solenidade de Todos os Santos abre-nos assim o espírito e o coração às consequências da Ressurreição. O que se passou em Jesus realizou-se também nos seus bem amados, os nossos antepassados na fé, e diz-nos igualmente respeito: sob as folhas mortas, sob a pedra do túmulo, a vida continua, misteriosa, para se revelar no Grande Dia, quando chegar o fim dos tempos. Para Jesus, foi o terceiro dia; para os seus amigos, isso será mais tarde.in ecclesia.