quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
4º Domingo do Tempo Comum
A liturgia do 4º Domingo do Tempo Comum garante-nos que Deus não se conforma com os projectos de egoísmo e de morte que desfeiam o mundo e que escravizam os homens e afirma que Ele encontra formas de vir ao encontro dos seus filhos para lhes propor um projecto de liberdade e de vida plena.
A primeira leitura propõe-nos – a partir da figura de Moisés – uma reflexão sobre a experiência profética. O profeta é alguém que Deus escolhe, que Deus chama e que Deus envia para ser a sua “palavra” viva no meio dos homens. Através dos profetas, Deus vem ao encontro dos homens e apresenta-lhes, de forma bem perceptível, as suas propostas.
O Evangelho mostra como Jesus, o Filho de Deus, cumprindo o projecto libertador do Pai, pela sua Palavra e pela sua acção, renova e transforma em homens livres todos aqueles que vivem prisioneiros do egoísmo, do pecado e da morte.
A segunda leitura convida os crentes a repensarem as suas prioridades e a não deixarem que as realidades transitórias sejam impeditivas de um verdadeiro compromisso com o serviço de Deus e dos irmãos.
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segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Itenerário para as equipas de liturgia
O Papa João Paulo II, na Carta Apostólica “Novo Millenio Ineunte” reconhecia que, desde o Concílio Vaticano II, muito se progrediu na revalorização da Palavra de Deus na vida da Igreja e na piedade dos fiéis e das comunidades cristãs (nn.39-40). Importa dar seguimento e incrementar este movimento renovador e, sobretudo, conseguir que «a escuta da Palavra se torne um encontro vital, segundo a antiga e sempre válida tradição da lectio divina: esta permite ler o texto bíblico como palavra viva que interpela, orienta, plasma a existência» (n. 39). Pensamos que as equipas de liturgia e outros grupos litúrgicos deverão fazer seu este objectivo. Para tal, deixamos aqui algumas sugestões:1. As reuniões (se possível semanais) das equipas de Liturgia devem decorrer em clima de oração. Não se trata apenas de fazer uma oração expressa (por ex.: de alguma Hora do Ofício Divino) em algum momento do encontro. Importa que todo o grupo tome consciência de que se reúne na presença do Senhor e para o ouvir. Muito mais do que uma assembleia de estudo, reflexão, programação e revisão!2. Aberta a reunião, procede-se a uma primeira leitura dos textos, tal como estão, e pela ordem do Leccionário: 1ª leitura, Salmo Responsorial, 2ª leitura, Aclamação ao Evangelho, Evangelho e Antífona de Comunhão.3. Em seguida procede-se à releitura dos textos, mas desta vez começando pelo Evangelho com a respectiva aclamação, seguida da primeira leitura, Salmo e 2ª leitura. De facto, a organização do Leccionário costuma arrancar do Evangelho e a partir daí fazer a selecção da leitura do AT, fornecendo-nos assim uma chave de escuta e compreensão que importa descobrir.4. Em seguida, o grupo vai concentrar a sua atenção no trecho evangélico: situá-lo no contexto do Evangelista e na sequência da Liturgia (pode ser útil rever brevemente o texto lido e celebrado no domingo anterior e antecipar o seguinte); relê-se então de novo o Evangelho procurando escutá-lo também com a vontade e o coração; os participantes procurem situar-se dentro do episódio proposto, olhando e escutando Jesus lado a lado com os ouvintes e discípulos da primeira hora, se possível imaginando e reconstituindo as circunstâncias do tempo e do lugar; importa reviver o acontecimento sentindo como próprias as dúvidas e interrogações dos discípulos e do povo e escutando como dirigidas a si as interpelações e palavras do Mestre; sublinhem-se as acções mediante os verbos, os sujeitos que as realizam, a mensagem, a recusa ou o acolhimento.5. Explicar a Palavra com a Palavra, porventura chamando à memória outros textos paralelos ou aludidos, e confrontando-os. Para completar este processo, passa-se à primeira leitura escutando-a como «profecia» e anúncio do acontecimento proclamado e celebrado no Evangelho. Trabalhe-se a 1ª Leitura como no ponto anterior se sugeriu para o Evangelho, aproveitando para conhecer o autor e o livro. Situado o texto no contexto, faz-se em seguida a sua aproximação ao Evangelho de que é anúncio.6. Após a análise do Evangelho e da 1ª leitura, rezar o Salmo Responsorial numa recitação ou canto e escuta repousada.7. Trabalhar em seguida a 2ª leitura, do «Apóstolo», que partilha connosco a experiência e compreensão do mistério de Jesus morto e ressuscitado da comunidade primitiva, que é modelo do nosso próprio crer e rezar. Frequentemente, esta leitura completa de forma superior a apresentação do mistério do dia. Que isto se faça respeitando o texto, sem acomodações forçadas e despropositadas.
8. Ligar a Palavra ao Sacramento: a Palavra torna-se Alimento. Alimentados pela escuta e pela participação sacramental tornamo-nos Corpo do Senhor, cimentados na comunhão de vida do Espírito Santo dado e comungado de um duplo modo numa mesa única.8. Ligar a Palavra ao Sacramento: a Palavra torna-se Alimento. Alimentados pela escuta e pela participação sacramental tornamo-nos Corpo do Senhor, cimentados na comunhão de vida do Espírito Santo dado e comungado de um duplo modo numa mesa única.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Parabens para a amiga Ariana
muitos beijinhos de todos
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
conversao de S.Paulo a 25/01
b) Este Ano Jubilar lança-nos um desafio importante: tornar São Paulo hoje vivo. As leituras que iremos escutar ajudar-nos-ão a compreender como devemos aplicar a cada um de nós a memória da conversão de São Paulo.
a) A primeira leitura (Act 22,3-16) é a narração do encontro entre Saulo e Cristo Ressuscitado no caminho de Damasco. Saulo é um hebreu convicto, que persegue os cristãos, considerando-os heréticos, uma seita contrária à verdadeira fé. Depois do diálogo com Cristo Ressuscitado, nasce Paulo, um homem novo que irá dedicar o resto da sua vida a Cristo: “Para mim viver é Cristo”, numa progressiva identificação, até ao ponto de dizer: “Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim”. Como baptizados, também para todos nós, Cristo é o sentido da nossa existência; contudo, devemos, reconhecer que, talvez, não temos a total disponibilidade de Paulo.
b) Para ser São Paulo vivo hoje, todos nós, devemos colocar uma pergunta: “Quem e qual é o centro, o motor, o interesse essencial da minha vida?” Aqueles que vivem em família ou em comunidade encontram nela o ambiente e a maneira de viverem a sua fé. Não se pode viver, nem em família nem em comunidade, sem amar e sentir-se amado. Se cada um de nós se der totalmente na vida familiar ou na vida comunitária, seremos também humanamente felizes. Toda a divisão dos interesses fundamentais, leva à crise de identidade e prepara a infidelidade à palavra de compromisso que demos no matrimónio ou na profissão religiosa.
c) O Evangelho (Mc 16,15-18) recorda-nos que todo o baptizado não recebeu a fé como um dom egoísta e para si mesmo: a fe é missionária, até com o empenho quotidiano de dar bom exemplo da fidelidade aos compromissos que assumimos.
d) “O que é o homem, quão grande é a dignidade da nossa natureza e de quanta virtude é capaz a criatura humana, Paulo o mostrou mais do que qualquer outro. Cada dia subia mais alto e aparecia mais ardente, cada dia lutava com energia sempre nova contra os perigos que lhe surgiam pela frente, de acordo com o que ele próprio afirmava: Esqueço-me do que já passou e avanço para as coisas que estão à minha frente… Avançava ao encontro da humilhação e das ofensas que tinha de suportar por causa da pregação, com mais entusiasmo do que o que pomos nós em alcançar o prazer das honras; punha mais empenho na morte do que nós na vida; ansiava mais pela pobreza do que nós pelas riquezas; e desejava sempre mais o trabalho sem descanso do que nós o descanso depois do trabalho. Uma única coisa o assustava e lhe metia medo: ofender a Deus… Só se alegrava no amor de Cristo, que era para ele o maior de todos os bens; com isto considerava-se o mais feliz de todos os homens; sem isto para nada lhe servia a amizade dos senhores e dos poderosos. Preferia ser o último com este amor, isto é, ser do número dos réprobos, do que encontrar-se no meio dos homens famosos pela consideração e pela honra, mas privado do amor de Cristo”. (Homilia de S. João Crisóstomo, bispo; Hom. 2 sobre os louvores de S. Paulo; Sec. IV).
Tomada de posse do novo presidente dos E.U.A
Esperemos que este novo presidente faça das suas palavras actos concretos.
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Manto branco na nossa vila
PARABENS para o Bruno Flor e Ines Cunha
Fatima acolheu mais um encontro de formaçao
Tudo se iniciou com a eucaristia matinal de sabado, seguiu-se a ordem de trabalho com o convidado deste encontro o padre jesuita Luis Amaral, onde explicou toda a vida e obra de S.Paulo.
seguiram-se alguns trabalhos de grupo e após o jantar , rezou-se o terço e para o final da noite , a parte cinematografica com o filme sobre a vida e a obra maravilhosa de S.Paulo.
No domingo, apos a oraçao da manha o Padre Fernando tentou abordar umtema bastante interessante; a Lectio Divina-leitura da Sagrada Escritura, depois seguiu-se a Eucaristia Dominical.
Após o Almoço, era o encerramento e o regresso a casa.
um encontro muito produtivo,com um tema muito interessante, participaram cerca de meia centena de pessoas, desde jovens vicentinos, padres vicentinos e as irmãs da caridade.
Deste nosso centro local estiveram presentes a Ana Teresa,Antonio Pacheco,Fernando Melo e Pedro cardoso.
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
2ºDomingo Tempo Comum
A primeira leitura apresenta-nos a história do chamamento de Samuel. O autor desta reflexão deixa claro que o chamamento é sempre uma iniciativa de Deus, o qual vem ao encontro do homem e chama-o pelo nome. Ao homem é pedido que se coloque numa atitude de total disponibilidade para escutar a voz e os desafios de Deus.
O Evangelho descreve o encontro de Jesus com os seus primeiros discípulos. Quem é “discípulo” de Jesus? Quem pode integrar a comunidade de Jesus? Na perspectiva de João, o discípulo é aquele que é capaz de reconhecer no Cristo que passa o Messias libertador, que está disponível para seguir Jesus no caminho do amor e da entrega, que aceita o convite de Jesus para entrar na sua casa e para viver em comunhão com Ele, que é capaz de testemunhar Jesus e de anunciá-l’O aos outros irmãos.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Encontro de formaçao-17/18-01
domingo, 11 de janeiro de 2009
Parabêns Bruno Matos!!!
Muitos parabens Bruno e que contes muitos anos e que estejamos cá para os ver.. beijos e abraços do grupo!!
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Baptismo do Senhor
Ao ser Jesus baptizado entre pecadores, como se fosse um deles, é que o Pai e o Espírito Santo revelaram a Pessoa divina que Ele era (Evangelho). Apresentando com todo o enlevo o Messias como servo humilde e fiel, é que Deus realçou também a revolução pacífica que Ele realizaria com a sua mansidão (1ª leitura). E, para atrair a Ele as multidões pagãs, S. Pedro apresenta-o como Alguém que «passou fazendo o bem» (2ª leitura).
Nós pensamos que é pela força que se mostra poder. O Senhor, apesar de tão poderoso, «é na paz que mais abençoa os povos» (Salmo).
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
Cantar as Janeiras
Deixamos aqui uma das muitas cançoes das janeiras para voces cantararolarem:
Refrão:
RéM
Boas festas, boas festas,
SolM RéM
Aqui haja neste dia
Lá7 RéM
Que manda o menino Deus
Lá7 RéM
Filho da Virgem Maria.
RéM Lá7
Ó da casa, nobre gente
RéM
Escutai e ouvireis;
Lá7
Lá das partes do Oriente
RéM
São chegados os três Reis.
(Refrão)
Estas casas são bem altas
Forradas de papelão
Vivam senhores e senhoras
Que dentro delas estão
(Refrão)
Vinde-nos dar as Janeiras,
Se no-las quiserdes dar
Somos romeiros de longe,
Não podemos cá voltar.
(Refrão)
Despedida seja dada,
Dada seja a despedida,
A mercê que nos fizeram
No céu seja agradecida.
(Refrão)