sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

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Viseu aposta nos ministérios laicais
Ministérios do catequista, acolhimento e promoção social são prioridades na pastoral daquela diocese

A diocese de Viseu irá apostar nos ministérios “do catequista, acolhimento e promoção social”. Após o encerramento da Formação Permanente do Clero, D. Ilídio Leandro, bispo de Viseu, realçou à Agência ECCLESIA que o ministério do catequista – a catequese na diversidade da vida – “é essencial, aliás até temos um curso a funcionar na diocese de formação de adultos”. Nos próximos tempos começará um curso de Ciências Religiosas.

Em relação ao ministério do acolhimento, o bispo de Viseu esclarece que este está mais virado para a cidade. “Acolher imigrantes ou pessoas que vêm visitar-nos e não são da cidade”. Os cristãos devem “ser acolhedores daqueles que vão integrar novos mundos”.A crise dos tempos actuais gera “grandes interrogações” e “novos pobres”. Perante esta realidade, a diocese de Viseu irá dar atenção ao ministério da Promoção Social. Através de uma Pastoral Social organizada “achamos que as pessoas que têm verdadeira vocação para esta área poderiam ser investidos neste ministério” – afirmou.A formação permanente do Clero “é muito importante” porque, “tal como disse João Paulo II, o sacerdote precisa de viver a vocação no sacerdócio”. E adianta: “a formação permanente é a alimentação da vocação”Dada a dispersão e às várias actividades dos sacerdotes, D. Ilídio Leandro sublinha que estas iniciativas são “também uma oportunidade de encontro, comunhão e convívio”Ao longo dos três dias (3 a 5 deste mês) os participantes reflectiram – com a ajuda do pastoralista Dionisio Borobio - sobre vários temas: ministérios, iniciação cristã e movimentos.Em relação à Iniciação Cristã, o bispo de Viseu sublinhou que, actualmente, “existem muitas crianças que andam na catequese sem terem o Baptismo”. E adianta: “muitos cristãos não têm uma consciência da fé”Numa sociedade cada vez mais secularizada, o presbitério de Viseu também reflectiu sobre o papel dos movimentos cristãos na Nova Evangelização. “Os padres necessitam de se encontrarem e reflectirem a pastoral para os dias de hoje” – acrescenta. O anúncio é “feito a todos” mas “queremos mais qualidade” – finaliza.

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