domingo, 22 de março de 2009

4º Domingo da Quaresma

Pode usar-se, neste domingo, o paramento cor-de-rosa (IGMR 308, cf. EDREL 591).
Para fazer em família: acender a 4ª vela junto à Bíblia. Arranjar uma fita colorida. Um dos presentes, poderá dizer o seguinte: “Para significar o desejo de vivermos sempre unidos uns aos outros no amor, perdoando-nos mutuamente sempre que necessário, vamos fazer um gesto de união. Agarrando todos nesta fita colorida e atada, formando um círculo, recitemos o Pai-Nosso”.
Em lugar bem visível da assembleia, poder-se-á colocar uma mesa com uma toalha. Em cima, a Bíblia aberta, uma vela acesa e um Crucifixo.
«É necessário que o Filho do Homem seja erguido ao alto, a fim de que todo o que Nele crê tenha a vida eterna»
Quando o povo pecou no deserto (Nm 21, 5ss.), Moisés, que era profeta, ordenou aos israelitas que fixassem uma serpente a uma cruz, ou seja, que matassem o pecado. [...] Eles tinham de olhar para a serpente, porque fora por meio de serpentes que os filhos de Israel tinham sido castigados. E por que razão o foram por meio de serpentes? Porque tinham renovado a conduta dos nossos primeiros pais. Adão e Eva tinham ambos pecado, comendo o fruto da árvore; os israelitas tinham murmurado por causa da comida. Proferir queixas porque não se tem legumes é o cúmulo da murmuração. O salmo atesta: «Eles revoltaram-se contra o Altíssimo no deserto» (Sl 77, 17). Ora, também no Paraíso tinha sido a serpente a dar início à murmuração. [...]Os filhos de Israel aprenderiam assim que a mesma serpente que tinha conspirado para levar a morte a Adão conspirara igualmente para os matar a ele. Por isso, Moisés suspendeu-a de um madeiro, a fim de que, ao vê-la, eles fossem conduzidos, por semelhança, a recordarse da árvore. Com efeito, aqueles que para ela voltavam os seus olhos eram salvos, não por causa da serpente, naturalmente, mas por se terem convertido. Olhando para a serpente, recordavam-se dos seus pecados. Por terem sido mordidos, arrependiam-se e voltavam a ser salvos. A sua conversão transformava o deserto em morada de Deus; o povo pecador tornava-se, pela penitência, uma assembleia eclesial e, melhor ainda, apesar de si mesmo, adorava a cruz.

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